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A submissão da mulher já vem de longe. Maria Julia foi uma mulher totalmente subjulgada, não só pela sociedade da época, mais a pior subserviência, da família.Após a morte da mãe, Maria Julia, se viu sozinha. Jogada de lar em lar, nunca teve um “canto” seu. Sempre agradando a todos para conseguir uma atenção ou para não perder o teto onde morava.Desde pequena, nunca teve voz para nada, ajudava a todos. Mais ninguém nunca se preocupou com os seus sentimentos.Maria Julia não queria muito da vida, queria apenas ser, amada, amparada, ouvida, ser importante na vida de alguém.Sua felicidade sempre foi “aparente’, um mundo imaginário que ela mesma criou e vivia a sua realidade.