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Um livro de ficção para adulto que, sozinho ou acompanhado, pode desfrutar de uma leitura provocativamente antagônica, a começar pelo título da obra. Em termos gerais, Volúpia provoca a discussão, através de personagens, do grande prazer dos sentidos e sensações inerentes à raça humana. A obra inicia-se com breves palavras sobre a nascente da volúpia, atrevendo-se a poetizar a definição de amor, mostrando o homem, ente que pode expressar sentimentos, desejos e emoções, numa forma evolutiva e metamorfoseada, se comparado aos demais seres viventes. Os capítulos e sucessão de acontecimentos constituem o argumento geral da obra, a exemplo do grande senso moral e consciência do bem e do mal; o mito do pecado original e a consciência humana no controle de sua sexualidade, de sua agressividade, de sua ansiedade, de sua volúpia; a evolução humana ascendente dos limites da própria natureza e incompletude quanto às indagações e insaciabilidade de querer saber de onde veio e para onde vai; enfim, as tramas narradas em Volúpia tentam apenas mostrar as diferentes possibilidades de personagens que vivem o grande prazer dos sentidos.